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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

MARINA E JÚLIA PRONTAS PARA OS FESTEJOS CARNAVALESCOS.------ "TANTO RISO! OH! QUANTA ALEGRIA! MAIS DE MIL PALHAÇOS NO SALÃO. ARLEQUIM ESTÁ CHORANDO PELO AMOR DA COLOMBINA, NO MEIO DA MULTIDÃO"..... "MÁSCARA NEGRA"-----ZÉ KETI.


                             CARNAVAL, SEMPRE CARNAVAL.
         Enquanto as crianças faziam fila para receber a maquiagem, Carla desenhava em cada rosto uma figura diferente. Traços coloridos para enfeitar e combinar com a fantasia. Os meninos escolhiam traços que os deixavam parecidos com monstros; Otávio era o Frankenstein, João e Luís dois vampiros. Ainda havia um pirata e um homem aranha. As meninas gostavam de pinturas de animais, principalmente onça e gatos. Saias longas, capas, perucas, chapéus e óculos coloridos compunham os tipos mais esquisitos do grupo de crianças, que iriam brincar o carnaval.
       Adentraram o salão, que estava enfeitado com muitas cores e brilhos, com os olhinhos espertos e um sorriso nos lábios; estavam num mundo de fantasias. Eram crianças de cerca de dez anos e prontos para descobrir o mundo. Otávio, que parecia liderar o grupo começou a explicar aos outros como seria a matinê no salão. Abriram caminho entre os personagens mais estranhos possíveis; era carnaval e cada um se vestia como queria. Era hora de dar asas à imaginação. Os tios, Raul e Sara fizeram questão de acompanhar a turma toda ao baile; queriam a felicidade das crianças.
       A banda começou a tocar uma música atemporal, presente em todos os bailes de carnaval. Uma marchinha muito conhecida: “O abre alas” de Chiquinha Gonzaga. As crianças seguiram o cordão que se formara e saíram na maior festança. A alegria acontecia entre confete, serpentina, passos de dança e muita cantoria.
        Foram horas de euforia, todos suados e com as maquiagens escorridas pelo rosto ouviram os últimos acordes da banda de carnaval. Cansados e felizes seguiram cantarolando pela avenida já com saudades do carnaval. A magia contagiante que aflora no carnaval encanta crianças e adultos, pois é a festa da alegria. Raul e Sara prometeram que no ano que vem tem mais carnaval, sempre carnaval e as crianças sorriram.
        Um texto de Eva Ibrahim.                             



sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

"AS PESSOAS NÃO SE PRECISAM, ELAS SE COMPLETAM... NÃO POR SEREM METADES, MAS POR SEREM INTEIRAS, DISPOSTAS À DIVIDIR OBJETIVOS COMUNS, ALEGRIAS E VIDA". -----MÁRIO QUINTANA------ CARNAVAL 2013.


                                          O CAMINHO DA FELICIDADE.

        Álvaro chegara do trabalho por volta das vinte horas e depois de um banho para tirar a “inhaca” como dizia sua mãe, comeu um sanduíche e ligou a televisão; era sexta-feira de carnaval.
        Estava triste, pois fazia uma semana que discutira com Raissa e não a vira mais. Orgulhoso como era não iria se rebaixar e pedir desculpas, muito pelo contrário ele esperava que ela se retratasse. Ele estava apaixonado e sentiu-se ofendido quando ela disse que iria estudar à noite. Álvaro bateu o pé, não queria que sua namorada saísse todas as noites sem a sua companhia. A discussão aconteceu e ambos sentiam-se donos da razão, não houve acordo e pela primeira vez o rapaz a deixou sem despedir-se. Há quatro meses eles estavam saindo para se conhecer e essa fora a primeira briga do casal.
        Ele queria muito falar com ela, mas se voltasse atrás perderia o respeito por si próprio e além do mais ele não mudara de ideia. Álvaro temia que sua amada conhecesse alguém e o passasse para trás. Raissa argumentou que precisava trabalhar para ajudar seus pais e o jeito seria estudar à noite. Um dilema que envolvia a família da moça e ele poderia perder a razão, por isso estava tão triste.
       O telefone não tocou e o rapaz resolveu sair para arejar a cabeça; havia muita bagunça nas ruas. Ele sentou-se em uma mureta para ver os blocos desfilarem pela avenida. Álvaro estava enfraquecido emocionalmente e sentia-se solitário em meio aquela grande festa. Resolveu andar um pouco para aliviar o peso da amargura que sentia naquele momento. Com as mãos no bolso ele seguia cabisbaixo pensando em seu amor; não poderia viver sem ela.
       O jeito de andar e o modo como sorria eram insubstituíveis, ele amava aquela moça e morreria sem ela; parecia que tudo estava escuro e feio. Não via graça em nada e ainda teria mais quatro dias de carnaval para curtir sozinho.
        Álvaro imaginava Raissa afagando seus cabelos e beijando-o ardentemente; precisava dela. Perdido em seus pensamentos ele não percebeu que havia andado bastante; estava perto da casa do seu amor. Assustado, o rapaz se escondeu atrás de uma árvore para não ser visto; havia música na rua e os blocos de carnaval passavam promovendo uma grande folia.
        –Será que ela estaria assistindo aos festejos? A possibilidade era grande, ninguém iria dormir com aquela algazarra na rua, concluiu o rapaz. Álvaro, muito ansioso, passou a olhar com atenção para todos os lados. Seu coração pulsava rapidamente quando ele viu o objeto de sua paixão, Raissa estava encostada no muro de sua casa conversando com uma amiga.
        O coração do rapaz parecia não caber em seu peito, sua amada estava a cinquenta metros de distância e ele queria abraça-la e beijá-la até matar a saudade, que o estava matando. Ela não sabia que ele estava ali e também parecia triste. Álvaro não se continha, teria que percorrer aquela distância, que para ele representava ser o caminho da felicidade.
        Foi o caminho mais longo que Álvaro já percorreu em toda sua vida e quando Raissa o viu abriu os braços com um belo sorriso. O beijo foi inevitável, ambos se amavam e teriam que resolver suas diferenças para poderem ser felizes. Seguiram abraçados em meio aos foliões; teriam a noite toda para se entender, afinal era noite de carnaval. O amor estava no ar e havia um convite ao prazer e a felicidade.
       Um texto de Eva Ibrahim.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

"ABRAÇAR VAI ALÉM DE UM ENCONTRO DE CORPOS, DE BRAÇOS AO REDOR DE ALGUÉM...É TRANSMITIR CONFIANÇA, DEMONSTRAR CARINHO E TRADUZIR O AMOR". -----AUTOR DESCONHECIDO.


                                                      AH! O AMOR DURADOURO.
O ônibus encostou para alguns passageiros descerem e no solavanco eu acordei. Dormir dentro do ônibus na volta para casa é uma prática que muitas pessoas adquirem depois de algum tempo de trabalho. Principalmente os que se levantam de madrugada para ir trabalhar. Passei as mãos na cabeça para alinhar a juba; pensei nas balconistas da padaria. “O que pensariam de mim toda desgrenhada”. Bem, estava mais ou menos acordada, a sesta fora gloriosa, pois nada vi ou senti durante o trajeto de trinta e cinco quilômetros de estrada. Compraria pães e iria para casa cumprir a rotina de todos os dias.
Quando a porta do ônibus se abriu eu levantei cambaleando e desci seguindo pela praça que me levaria à padaria. Olhando à frente vi um casal, que vinha pelo passeio ao meu encontro. Eu os conhecia de muito tempo, já eram avós e estavam bastante judiados pela vida, para não dizer que formavam um casal “feio”. Ele alto, louro, esguio e mal arrumado, ela, baixa, gorda, cabelos escorridos com muitos fios brancos e mal vestida. Estavam inseridos na paisagem e ninguém prestaria a atenção neles se não fosse à maneira que caminhavam. Quando ela me viu sorriu e deu com a mão, eu respondi com a cabeça e parei para observá-los enquanto seguiam em sentido contrário ao meu.
Ele segurava a mão esquerda dela e a outra deixava postada em sua cintura, andando abraçados em uma posição de proteção masculina.  Parecia que ele havia tirado aquela mulher para dançar e a conduzia à pista de um grande salão. O casal seguia sorrindo em uma sintonia de provocar inveja nas pessoas, ali havia amor. Eu segui pensando em quantas vezes cruzei com esse casal e eles estavam sempre de mãos dadas. Casaram os filhos, ganharam os netos e continuam apaixonados como sempre estiveram. Parece que o cupido os flechou e parou ali mesmo.
O casal tem mais de trinta anos de matrimônio e sempre andando pelas ruas de mãos dadas em passo cadenciado; satisfeitos um com o outro. Seria a tão cantada alma gêmea, a felicidade completa que nada mais almeja senão estar juntos e de mãos dadas, arrulhando como um casal de pombinhos. A beleza não estava nas figuras e nem nas vestimentas, mas estava na postura romântica e amorosa que o casal mantnha. Entrei na padaria com um sentimento de felicidade no coração, porque se eles podem outros também poderão sentir o amor. Ah! O AMOR DURADOURO!
Um texto de Eva Ibrahim.

domingo, 27 de janeiro de 2013

ARARA ALICE, A MASCOTE DA CIDADE DE COSMÓPOLIS. VALEU ALICE, VOCÊ É UMA FOFA. EVA IBRAHIM.



A FESTA DO LEÃO.
“O zoológico de Piracicaba, interior de São Paulo, estava em festa; era aniversário de “Léo”, o leão que mora no zoo desde seu nascimento há vinte anos. Ele e sua companheira Kiara receberam um pernil de vinte quilos de carne para cada um. A festa teve a participação de adultos, crianças e idosos. Um grande bolo de chocolate foi preparado para todos os participantes e foram distribuídas lembrancinhas da festa do leão. O local foi enfeitado com bexigas e cartazes de felicitações ao aniversariante. O leão não entendeu porque bem na hora de sua sesta havia tanta gente gritando, mas aceitou muito bem a carne oferecida. Ele e sua companheira comeram a carne e Léo agradeceu com alguns urros bem fortes”.  Notícia veiculada pela mídia escrita e falada no dia 26 de janeiro de 2013.

Festa na floresta.
A festa do leão comoveu meu coração e o de muita gente também. O zoológico de Piracicaba foi muito feliz em promover essa festa, porque ela significa o resgate dos sonhos infantis, da alegria legítima de um rostinho rindo e gritando parabéns ao leão.
A festa, com certeza, comoveu as crianças do século vinte e um, como o circo comovia as crianças do início do século vinte. As emoções estavam no rosto de todos os participantes, adultos, crianças e idosos.
“Que felicidade participar da festa de vinte anos do leão Léo”, diziam ás pessoas que saiam com seus filhos e netos.
Palmas, gritos e muita alegria compunham o cenário da festa do leão.
Se a expectativa de vida de um leão é de vinte e cinco anos, então ele já está velho e deve ser muito festejado. Naquela festa havia a interação natureza, animais e gente, era a festa da floresta, da certeza que nem tudo está perdido, ainda resta uma esperança para a humanidade.
O coração que bate forte em cada peito tem a mesma emoção que batia no peito de nossos avós. A vida só pode valer a pena se o povo puder viver seus sonhos, rir até a barriga doer, comer bolos de chocolate na festa de um leão. Esse tipo de alegria não tem preço, equivale a um passeio ao mundo encantado.  Para as crianças que participaram da festa de aniversário do leão ficará para sempre a lembrança da alegria pura e saudável de uma festa na floresta.
Parabéns aos funcionários, a prefeitura, a comunidade e a todos os envolvidos.
Ao aniversariante e sua companheira, um abraço virtual e muitos anos de vida.
Um comentário de Eva Ibrahim.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

"AQUELA NUVEM QUE PASSA LÁ EM CIMA, SOU EU.----- AQUELE BARCO QUE VAI MAR AFORA, SOU EU. -----BUSCANDO VOCÊ.----- AQUELA FOLHA QUE VAGA PELAS RUAS, SOU EU.----- BUSCANDO VOCÊ.----- COMO EU QUERIA SER ESSE SOL QUE LHE QUEIMA, -----ESSA ROUPA QUE COBRE O SEU CORPO.----- O VENTO QUE LHE POSSUI E ESSA ÁGUA QUE BANHA VOCÊ. -----SÓ ASSIM EU PODERIA ME APROXIMAR DE VOCÊ SEM PRECISAR CONFESSAR, O QUE EU TENTO ESCONDER E SOFRO E NÃO É DIREITO, QUE VENHO FAZENDO TUDO PRA NINGUÉM SABER".-----LETRA DA MÚSICA: "AQUELA NUVEM" ------ GILLIARD.




                                          MAMÃE TROCA A PILHA.

O avião estava estacionado no pátio das aeronaves aguardando os passageiros para decolar. Dentro do salão de espera havia muita gente ansiosa pela viagem, o burburinho era grande. O painel de voos era o que prendia a atenção de todos. Aguardavam uma viagem doméstica entre Estados vizinhos em véspera de feriado. Famílias com crianças, idosos, estudantes e passageiros assíduos formavam o grupo heterogêneo daquela manhã.
 O ônibus que fazia o transporte interno dos clientes, encostou-se à plataforma de embarque e os passageiros adentraram ao coletivo, acomodando-se; a expectativa era grande. O veiculo, lotado, lentamente se aproximou da aeronave cor de rosa. Em uma empresa cujo nome e cor de suas aeronaves é “Azul,” estranharam ter um avião da cor “Rosa”. Em ordem e com os comprimentos do copiloto e da comissária de bordo, todos se acomodaram em seus respectivos lugares.
Com a segurança e cordialidade peculiar aos comandantes os passageiros ouviram a voz de boas vindas a bordo e a explicação por estarem em um avião da cor rosa. O avião fazia parte da campanha contra o câncer de mama. Uma bela atitude da empresa de aviação, pois levava aquela mensagem pelos céus do país. A luta contra tão terrível doença, que é responsável por muitas mortes e mutilações entre as mulheres, ganhava força. Um leve sorriso apareceu em cada rosto, todos aquiesceram.
O avião rosa percorria lentamente todos os quilômetros da pista antes de alçar voo, porém, quando a maioria das pessoas já estava finalizando suas orações profiláticas contra o medo de alturas, o avião não subiu. Voltou e estacionou no local de onde saíra, em seguida foi desligado pelo comandante. Todos se entreolharam perplexos e, a uma só voz surgiu a pergunta:
 - O que aconteceu?
Em resposta apareceu um Senhor alegre e brincalhão, o comandante, para acalmar os ânimos que pareciam exaltados. Sorrindo dizia que havia chamado o “pediatra” para consultar o avião que apresentara uma pane elétrica. Ele sabia como abordar e acalmar pessoas inquietas, era um cavalheiro. Uma senhora, mais exaltada, dizia que deviam trocar a aeronave e não consertá-la, pois havia outra aeronave parada a uns cinquenta metros de distância do avião com defeito. Era só andar até lá e pronto, enfatizava a mulher apreensiva.
Tranquilo, o homem dizia que o melhor lugar para consertar um avião era em terra e não no ar. Deviam agradecer a Deus por não estar no ar. O comandante explicou que havia todo um procedimento de segurança para trocar de avião; os passageiros teriam que permanecer dentro da aeronave até segunda ordem. Longos minutos se passaram e o calor e a diminuição do oxigênio começava a incomodar, havia crianças e idosos a bordo.
O silêncio se instalou no local, a situação era inédita e nada podia ser feito, a não ser esperar. Quando um garotinho de nome Lucas, de cerca de três anos de idade, ficou em pé no assento do banco em que estava sentado e disse: “Mamãe troca a pilha dele, precisamos voar para encontrar a vovó”. Os passageiros riram, o diagnóstico estava correto, realmente sua pilha estava estragada e o “pediatra” não conseguiu arrumá-la.
Depois que a decisão de mudar de avião foi tomada pelos seus dirigentes, demorou mais de trinta minutos para que os passageiros pudessem seguir em fila e entre cordões de segurança, até o outro avião, o “Azul”. A demora ocorreu porque tiveram que abastecer o avião e transferir toda a bagagem para a outra aeronave.
Finalmente o avião seguiu seu itinerário deixando a mensagem da luta contra o câncer de mama para a próxima viagem, quando sua pilha fosse trocada. Chegando ao seu destino o garotinho foi recebido por sua avó, que seguiu feliz com seu neto no colo.
Um texto de Eva Ibrahim.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

"NÃO IMPORTA O TEMPO QUE LEVAMOS PARA CATIVAR O CORAÇÃO DE ALGUÉM. O IMPORTANTE É MARCAR NOSSO LUGAR PARA QUE MESMO AUSENTES, NOS FAÇAMOS PRESENTES".--- JÚ RIBEIRO.


          UM POUCO DE MAGIA ENFEITA A VIDA.

        Estamos vivendo um início de século onde os valores morais e éticos da sociedade se perderam pelo novo caminho trilhado pela humanidade. Nas últimas cinco décadas as estruturas familiares ruíram e os sentimentos mais nobres ficaram esquecidos no cotidiano das pessoas. As conquistas materiais, o consumismo exagerado e a mudança do foco familiar para o foco individual, tornou o ser humano mais egoísta. Um caminho árduo onde as mulheres ganharam espaço e deixaram de ser "do lar" para lutar pela sobrevivência; tudo em nome da tal ”liberdade”. A tecnologia encurtou as distâncias entre os povos, deixando as urgências das conquistas tornar-se uma prioridade para todos. Em consequência deixaram-se engolir pela condição pretensiosa da globalização, esquecendo-se de cultivar os valores familiares mantidos por muitas gerações. As separações de casais virou rotina, haja vista o número de divórcios que ocorrem hoje em dia.
      Poucos casamentos sobrevivem ao dia a dia de correrias, caindo nas mesmices das cobranças mútuas. Os grandes amores se desfazem na primeira briga mais séria, decorrente da banalidade com que são tratados os sentimentos entre as pessoas. Os filhos não são levados em consideração na hora da separação, são apenas objetos de disputas e acordos difíceis entre as partes em conflito. Muitas vezes tornam-se fardos para a mãe que faz dupla jornada, uma na empresa e a outra em casa. Enquanto o pai deixou de ser o grande herói das crianças, pois é substituído com facilidade. Uma roda viva que parece ter atingido a exaustão e algum elo partido nesse caminho necessita ser recuperado.
   A mulher com toda a liberdade adquirida ainda é o sexo frágil carregado de emoção, que uma vez por mês sangra e chora atoa. As mulheres estão por toda parte em muitos cargos que pertencia ao sexo masculino e reconhecidamente esbanjando competência. Elas são responsáveis por prover a subsistência da família, cuidar da casa e da criação dos filhos. Porém, parece que estão dando sinais de que querem resgatar o romantismo e a sensualidade perdida. Podemos perceber isso acessando os sites das livrarias e verificando os livros mais vendidos "OS CINQUENTA TONS DE CINZA" de autoria  de E. L. JAMES e também o CD do Roberto Carlos, “ESSE CARA SOU EU” entre os mais vendidos.
   Lá está, a trilogia dos “CINQUENTA TONS DE CINZA”, que nada mais é do que um apelo à sensualidade de ambos os sexos, envolvidos por uma linda história de amor. Assustou, num primeiro momento, por ser explicito quanto ao sexo praticado; mas pensando bem, está aos moldes da atualidade. E a música do Roberto Carlos nos faz retomar ao amante cavalheiro, que transmitia proteção quando estava ao lado de sua amada. Em nome do amor esbanjava-se romantismo; era uma época de galanteadores.
  Na verdade as mulheres continuam as mesmas, apesar da independência conquistada. Ainda adoram receber flores e ouvir palavras de amor, ditas no aconchego dos braços masculinos. São seres passionais e carinho nunca é demais. Uma noite de luar, um amasso no portão e um pouco de magia enfeitam a vida, mesmo no século XXI.
 Um texto de Eva Ibrahim.
MEU MUNDO REINVENTADO.

UM BLOG PARA POSTAR CONTOS CURTOS E EM CAPÍTULOS.