CHOVE CHUVA!!!
CAPÍTULO TRÊS
A segunda feira
surgiu com cara de preguiça. Um céu carrancudo depois de uma noite de muita
chuva, raios e trovões. A previsão era de chuvas para a semana inteira, o que
era alarmante para a maioria das pessoas. No entanto, na terça feira seria
feriado nacional, data cívica da proclamação da república, dia propício para
descansar e visitar o Shopping também.
Maura estava feliz na
casa da prima Érica, a família era alegre e faziam tudo para agradá-la. A prima
já havia planejado novos passeios e consequentemente novas compras para o
feriado, iriam conhecer um Shopping recém-inaugurado do outro lado da cidade. As
duas mulheres gostavam de promoções e com o Natal tão próximo, as novidades
estavam por toda parte e as promoções pipocavam nas vitrines.
Saíram logo após o almoço, estavam eufóricas. Passaram uma hora dentro de uma
única loja, em seguida saíram e foram olhar as vitrines. Depois de muito andar
e com uma porção de sacolas nas mãos, era hora de voltar para casa. Maura se
queixou que o sapato novo estava machucando seu pé e não aguentaria dar um novo
passo.
A prima, então, sugeriu que parassem em uma farmácia para comprar band-aid e
Maura concordou. Depois que o curativo cobriu o quase ferimento provocado pelo
sapato, Érica pegou a mão da prima e a puxou para dentro do supermercado, que
ficava ao lado da farmácia.
As duas mulheres queriam dar um
tempo naquele local, para esperar que a chuva se acalmasse, havia muita
enxurrada e alagamentos na cidade. E, já que teriam que esperar, seria melhor
passar o tempo olhando as promoções de Natal.
O supermercado estava
com o movimento reduzido, situação normal para um domingo à tarde, pensou
Maura, e também aquela chuva pesada colaborou para afastar os clientes; pouca
gente se animava em sair de casa com aquela chuva.
As duas mulheres seguiam olhando e comentando as
ofertas. Maura entrou em um corredor onde tinha uma porção de guardanapos expostos
em uma banca e, de repente escorregou batendo o braço em uma prateleira indo
estatelar-se no chão, gemendo de dor.
Um texto de Eva
Ibrahim. Continua na próxima semana.