FELIZES
PARA SEMPRE
CAPÍTULO SETE
A família, os
amigos e parentes uniram-se para fazer um agrado à Alice. A moça havia sofrido
muito e todos queriam vê-la feliz. Promoveram uma reunião no aniversário de
Renato, para a despedida de solteiro de ambos. Entre muitas brincadeiras
demonstraram a amizade e cumplicidade que havia entre eles.
Naquela
noite caiu a última barreira que a deixava triste, quando lembrava-se que ainda mancava um pouco. Diante
de tantos amigos, nada poderia dar errado e ela resolveu curtir toda a
felicidade que tinha direito. A partir desse dia, ela se dedicou a tudo que dizia
respeito ao seu casamento; Alice estava feliz como nunca estivera antes.
O
grande dia chegou e quando ela adentrou a igreja, pelos braços de seu pai,
estava radiante. Renato, com um sorriso, aguardava a sua amada e a recebeu com
um beijo na testa. Em seguida a conduziu até o padre e, de joelhos receberam o
sacramento do casamento. O noivo beijou a noiva, estavam casados e seriam
felizes para sempre; acreditavam nisso.
Receberam
os cumprimentos na entrada da igreja, onde posicionaram-se entre os pais de ambos. Estavam alegres e felizes por
terem realizado o sonho de amor, que um dia haviam sonhado. Depois seguiram
para a recepção, que durou até tarde. E, para finalizar a festa, ela jogou o buquê
para as mulheres, que estavam sozinhas na festa. Entre brincadeiras e risos o
casal saiu de mansinho e foram curtir a noite de núpcias.
Quando
chegaram à casa nova para passar a noite, antes de seguir para a lua de mel, havia
um ramalhete de rosas vermelhas sobre a mesa. Alice pegou o cartão e lá estava
escrito:
- “Flores
para Alice”. O amor da minha vida.
Do seu marido, Renato.
Um texto de Eva Ibrahim