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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

"A DOR PASSA. A SAUDADE ACALMA. A DECEPÇÃO ENSINA. O AMOR REAPARECE. E, A VIDA CONTINUA". ALMA SOLITÁRIA-- FELICIDADE É PODER ESTAR COM QUEM SE GOSTA. EVA IBRAHIM

FRUSTRAÇÃO
                                                                        CAPÍTULO DOIS
Nesse momento o rapaz adentrou ao recinto e o coração de Vitória deu um salto; a noite ganhou um brilho especial. Edu passou por ela e a cumprimentou com a mão, depois atravessou o recinto indo falar com alguns amigos, que estavam perto do bar.

 Vitória se espremeu no canto, estava decepcionada e seus pensamentos brotavam em turbilhão. Aquela situação provocara uma dor em sua cabeça, que começava a latejar em suas têmporas. Deveria ter ficado em casa e não passar por tudo aquilo; pensou a moça desolada.

Queria conversar, dizer que estava com saudades, que pensou nele o tempo todo; que, o que mais queria era estar nos braços dele. No entanto, ele parecia ter outros planos, no qual ela não estava incluída.

Edu estava falante e alegre, parecia estar combinando alguma coisa com os amigos. Todos riam e gesticulavam entre uma cerveja e outra. Ela sabia que ele era um homem ativo e muito inteligente, estava apaixonada e temia não conseguir conquista-lo.

Estavam ficando de vez em quando, porém, ela não poderia chamar aquilo de compromisso. Então, Vitória sentou-se em uma mesa com suas amigas, nada poderia fazer, pois ele a vira e se quisesse ficar com ela, teria que procura-la.

 Ela acompanhava o seu amor de longe e observava todos os seus movimentos; seus olhos estavam pregados nele. A moça empalideceu quando viu Célia, uma conhecida do colégio, aproximar-se dele e o puxar pela mão em direção à pista de danças.

A sua noite passou a ser um verdadeiro inferno, pois a cada movimento de dança do casal, ela morria um pouco. O tempo fechou para ela, que nem percebeu outro rapaz lhe perguntar se queria dançar. Ele acabou desistindo e se afastando em seguida.

Naquele momento, Lídia se aproximou e pediu que Vitória a acompanhasse ao toalete. Ela percebeu a frustração da amiga, queria consolá-la. Começou dizendo que ela teria que ter paciência, pois, para conquistar um homem maduro é bem mais complicado do que conquistar um jovem inexperiente.

As duas moças voltaram ao salão e a dança já havia acabado para a alegria de Vitória. Lídia conduziu a amiga até o local onde seu irmão estava e puxou conversa, deixando-os logo em seguida. Era a oportunidade que Vitória estava esperando; queria dançar com Edu. Fora ali com esse desejo e agora iria realiza-lo; sua alegria voltou...

Um texto de Eva Ibrahim. Continua na próxima 
MEU MUNDO REINVENTADO.

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