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sexta-feira, 22 de julho de 2016

"AINDA BEM QUE SEMPRE EXISTE OUTRO DIA. E OUTROS SONHOS. E OUTROS RISOS. E OUTRAS PESSOAS. E OUTRAS COISAS". CLARICE LISPECTOR - O INESPERADO ENCANTA E MOTIVA A VIDA. EVA IBRAHIM

ELA ESTAVA TÃO BONITA!
A TOURADA
CAPÍTULO UM
            As crianças daquele lugarejo estavam eufóricas. Eram meninos e meninas pequenos e adolescentes, que corriam feito um bando de borboletas pousando aqui e ali. O motivo para tanto alvoroço eram os caminhões que chegavam e depositavam seus materiais no terreno descampado da Usina de açúcar; havia muitos homens trabalhando naquele local.

               Os adultos também faziam rodinhas de comentários sobre a construção, que estava sendo preparada. Notícias diziam que ali haveria um picadeiro para a realização de touradas. As crianças estavam fascinadas com a possibilidade de ver os touros e os toureiros em atividade.

             Aquilo tudo era novidade, que levavam as pessoas as mais variadas fantasias. A maioria dos habitantes nunca tinha saído dali e ter ao alcance dos olhos uma tourada, era assustador e mágico. Seria apenas o começo de uma grande luta, cujo intuito era angariar fundos para a construção de um Hospital no local.

           Era uma região de plantação de cana de açúcar, que empregava a maioria das pessoas no corte de canas. Os donos da fazenda eram tementes a Deus e frequentavam a Igreja da pequena vila. O velho pároco era amigo particular da família, que estava envolvida em obras assistenciais para a comunidade.

            A população era composta, em sua maioria, de famílias carentes de colonos e agricultores, que viviam do que conseguiam ganhar na lida diária. Uma comunidade pobre e desprotegida, que necessitava de amparo social.

           Nesse contexto a região perdia muitos de seus habitantes por falta de um Hospital para atendimentos de urgência, tais como: acidentes, enfartes, AVCS, partos e outros. Essa preocupação atormentava alguns de seus mais eminentes moradores, entre eles o prefeito, o padre, o farmacêutico e principalmente o médico, que se reuniram formando uma comissão para pedir a colaboração dos donos da fazenda.

             A ideia foi bem recebida, então, houve a doação daquele terreno, que ficava em um local onde houvera o loteamento de terras por parte da fazenda. Doaram também a mão de obra e os materiais que podiam ser retirados do local, principalmente o madeiramento com a derrubada de eucaliptos.

            Seria um empreendimento de grande porte para aquele lugar simples e monótono. Tratores, caminhões e homens trabalhando incessantemente varavam a noite para aprontar o local.

          Depois de um mês, o picadeiro e as arquibancadas estavam prontos para sua inauguração. A lona cobria toda a volta das laterais do terreno formando um grande circo a céu aberto. Na verdade, era uma arena para a realização de touradas.

         Uma semana inteira de preparativos para a inauguração do evento e, todos daquela comunidade se vestiram com seu melhor traje para comparecer a primeira tourada daquela região.

          Entre eles estava Raquel, uma adolescente que queria ver o toureiro. A menina estava muito bonita e postada em frente à entrada da arena. Ela era portadora da maioria dos sonhos, que rondavam a cabeça daquelas pessoas.

Um texto de Eva Ibrahim

Continua na próxima semana.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

"QUANDO UMA PESSOA QUER ESTAR COM VOCÊ, ELA ESTARÁ COM VOCÊ. NÃO EXISTIRÁ DESCULPAS, DRAMA OU DOR DE CABEÇA; NADA, ABSOLUTAMENTE NADA". TATI BERNARDI


O CAMINHO DO CORAÇÃO
CAPÍTULO SETE
           Gabriel estava nas nuvens, acreditava que Rosana não o esquecera. Com suas atitudes parecia que a moça ainda o amava, mas, ele teria que encontrar um caminho para chegar ao seu coração, que estava magoado. Ele lhe causara uma ferida profunda com sua traição e agora não sabia como curá-la.

            Seria difícil fazê-la acreditar que Alcione fora oferecida e vivia atrás dele. Uma coisa ele não entendia, porque quando a pessoa morre se torna intocável ou vira santa. Todas as vezes em que ele tocara no assunto para pessoas diferentes, todas reagiram da mesma maneira; a morta teria que descansar em paz, pois não poderia se defender.

Gabriel perdera o sono pensando em como poderia contar a verdade à Rosana sem falar mal de Alcione, ou a perderia para sempre. Teria que assumir seu erro e carregar toda a culpa da traição, além da morte da moça.

Ele não se conformava com isso, era relativamente culpado e não totalmente. A morta não era santa e tinha muita culpa naquele deslize de Gabriel, mas ninguém queria ouvir o que ele dizia. Ela o assediara por meses a fio, até ele ceder à tentação.

Enquanto Alcione estava viva havia a chance de Rosana aceitar as explicações de Gabriel. No entanto, agora ele teria que reconquistá-la sem macular o nome da defunta, que se tornara intocável.

Os dias passavam e nada acontecia, então ele resolveu procurar a moça. Juntou todas as forças que lhe restaram e tomou coragem. Em seguida telefonou para Rosana e pediu para marcarem um encontro. Ela titubeou, mas acabou aceitando, ainda gostava de Gabriel e andava solitária, precisava de companhia.

Sentados frente a frente a conversa fluía lentamente, havia muita mágoa entre eles. Gabriel se portava como se fosse um viúvo, que elegantemente evitava tocar no nome da viúva; tomou toda a culpa da traição para si. E, assim conseguiu comover Rosana, que acreditou em sua sinceridade. Ele se colocara como vítima do destino, que esperava uma nova chance para recomeçar a viver.

              Estava profundamente consternado por ter provocado sofrimento para ela, mas agora faria tudo para fazê-la feliz. Finalmente Rosana sorriu, também queria esquecer o passado; recomeçar uma vida ao lado de Gabriel. Saíram dali abraçados e seguiram em frente, deixando para trás uma história que feriu profundamente uma porção de gente.

           Gabriel olhou para o alto e pensou olhando para o céu:
          -Preciso te esquecer Alcione, descanse em paz. Então, uma estrela caiu em lugar desconhecido, para nunca mais importuná-lo.

Um texto de Eva Ibrahim.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

"O AMOR SÓ É LINDO, QUANDO ENCONTRAMOS ALGUÉM QUE NOS TRANSFORME NO MELHOR QUE PODEMOS SER". MÁRIO QUINTANA -- ISTO É, SIMPLESMENTE O AMOR. EVA IBRAHIM

ENCANTADO
CAPÍTULO SEIS

O coração de Gabriel estava aos pulos, não poderia deixar que Rosana se afastasse dali. Ele percebera que ainda havia uma conexão entre eles e, logo tratou de sorrir dizendo:
           -Senti sua falta, precisamos conversar; quero esclarecer algumas coisas.
          -Podemos nos encontrar no antigo barzinho, aquele da esquina, estou sempre por ali, enfatizou a moça.

           Depois, Rosana saiu apressada, pois sua mãe a estava chamando. O rapaz ficou extático, não queria que ela saísse dali, mas, nada poderia fazer. Então, ficou esperando a sua vez para entrar no consultório médico; estava cheio de esperanças. A partir daquele dia ele viveria esperando o encontro com Rosana.

           Quase todas as noites, Gabriel ia ao referido bar e ficava sentado em uma mesa esperando Rosana aparecer. No entanto, uma semana inteira se passou e a moça não apareceu. Ele já estava desanimado, quando, na noite de sexta-feira a moça surgiu acompanhada de uma amiga. E, quando ela viu Gabriel, acenou com a mão e se afastou para os fundos do bar.

            O rapaz mal continha sua ansiedade, seu coração disparou.

            –Será que ela virá falar comigo? Ele mantinha o olhar fixo no local onde Rosana entrara. Trinta minutos contados no relógio e nada da moça aparecer. Gabriel pensou em ir embora, pois, estava se sentido humilhado esperando por ela. Então, Rosana chegou perto dele sorrindo e foi logo puxando uma cadeira para sentar-se.

              O coração de Gabriel quase saiu pela boca e a noite se iluminou, estava feliz com a presença da moça. Ele perguntou por sua avó e ela lhe disse que a velha senhora havia sido operada e se recuperava em sua casa. A conversa fluía artificial, havia muita mágoa entre eles. Gabriel pensou em Deus, precisava de sua ajuda.

Ele queria tocar no nome de Alcione, porém, temia que Rosana se levantasse e fosse embora. Ela sorriu e lhe perguntou sobre o aparelho que ele tinha nas pernas. Gabriel suspirou aliviado, a conversa tomara outro rumo e ele lhe contou sobre seu tratamento.

Alguns amigos adentraram ao recinto e vieram juntar-se ao casal, assim, a conversa particular ficara adiada. No entanto, havia ainda, uma sintonia entre eles. E, a noite terminou com olhares e sorrisos de cumplicidade trocados entre Rosana e Gabriel; era visível que um gostava do outro e vice-versa.

Na saída ela lhe estendeu o braço para que servisse de apoio e o acompanhou até a porta do automóvel do amigo, que o trouxera. Gabriel pode sentir seu perfume com a proximidade dela. Uma onda de felicidade invadiu seu corpo e seus pensamentos.

-Se morresse naquele momento, morreria feliz, pensou o rapaz, estava embevecido. Rosana lhe deu um beijo de leve e aguardou no meio fio, o carro se afastar.  Ali estava um homem apaixonado e cheio de encantamento.

Um texto de Eva Ibrahim. Continua na próxima semana.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

"ONTEM É APENAS UM SONHO E O AMANHÃ É SÓ UMA VISÃO. O HOJE, PORÉM, BEM VIVIDO TRANSFORMA TODO O ONTEM EM UM SONHO DE FELICIDADE E, TODO O AMANHÃ EM UMA VISÃO DE ESPERANÇA. PORTANTO CUIDE BEM DO DIA DE HOJE". AUTOR DESCONHECIDO -

ESPERANÇA

CAPÍTULO CINCO
           Vinte dias se passaram e Gabriel estava sendo submetido a terceira cirurgia em sua perna esquerda. O médico dissera que na fratura exposta, ele havia perdido parte do osso da perna. Sendo assim, teria que receber o fixador em forma de arco na perna fraturada; era um recurso para permitir que o osso se recuperasse. Gabriel deveria movimentar os parafusos do aparelho diariamente, até o osso crescer e preencher o vácuo deixado com o acidente.

          Depois de dois meses, o rapaz começou a sair de casa para se distrair um pouco. Sempre estava acompanhado dos amigos, pois, dependia deles para ir e vir.  Mas, com tantas idas e vindas, os pinos do aparelho introduzidos na perna inflamaram e, ele ficou dias internado no Hospital, parecia que nunca mais ficaria bom.

          O paciente perdeu massa muscular e estava magro e pálido, depois da internação prolongada. Seus amigos já não apareciam como antes, foram se dispersando diante da incapacidade que ele tinha em acompanha-los em suas andanças. As muletas eram um transtorno em bares apertados. Gabriel parecia uma sombra do que fora antes do acidente, triste e desolado; não queria se alimentar mais.

         Entretanto, um novo fato ocorreu e reavivou suas esperanças. Certo dia, Gabriel estava aguardando o Ortopedista, na sala de espera do Hospital, quando chegou uma paciente idosa gritando de dor, estava acompanhada da nora. Todos deram passagem a mulher que parecia desesperada.

        Logo que a mulher foi acolhida na sala de urgência, outras duas mulheres adentraram ao recinto; era Rosana e sua mãe. As duas seguiram imediatamente para a sala de emergência, a senhora em questão era a avó da moça. Rosana entrou e logo saiu, pois, a sua mãe permaneceu ao lado da paciente; ela precisou sair a pedido da enfermeira. E, ao sair deu de cara com Gabriel, que a estava observando avidamente.

         Com o coração disparado, o rapaz perguntou o que estava acontecendo e ela, sem jeito, lhe disse que sua avó quebrara a perna. Depois a moça ficou parada, parecia comovida em vê-lo, então, lhe perguntou como estava. Ele sorriu e disse:

              - Estou melhorando, porém, está muito difícil continuar esperando os dias passarem lentamente.

        - Eu pensei que você já houvesse se recuperado, não sabia da gravidade de seus ferimentos, respondeu a moça complacente. Em seguida, sentou-se ao lado de Gabriel, enquanto aguardava o desenrolar dos fatos na sala de emergência. 

          O rapaz não se cansava em olhar a mulher de seus sonhos; estavam unidos, naquele momento, pela preocupação com fraturas ósseas. Ela apertava as mãos com visível nervosismo e, em dado momento fixou o olhar em Gabriel e sorriu, como nos velhos tempos.
  Um texto de Eva Ibrahim

  Continua na próxima semana.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

"AQUELE QUE NÃO APRENDEU A AMAR, JAMAIS CONSEGUIRÁ DEFINIR, EXATAMENTE, COM QUE O AMOR SE PARECE..." MAKTUB- O AMOR É NECESSÁRIO PARA SE CONHECER O SENTIDO DA VIDA. EVA IBRAHIM

A ESPERA
CAPÍTULO QUATRO
           Gabriel precisou ser medicado com calmantes para poder dormir. E, entre procedimentos e medicações para dor, ele passou uma semana internado no Hospital; foram dias terríveis. Muita dor e uma expectativa que o deixava nervoso; cada vez que a porta do quarto era aberta, ele pensava que poderia ser Rosana. Entretanto, ela não apareceu por lá.

          Ele estava sofrendo sem saber se seu amor voltara ao trabalho ou não; a ansiedade o deixava agressivo; estava visivelmente descontrolado. No terceiro dia após o acidente, seu supervisor foi visita-lo. Então, ele perguntou por Rosana e suas esperanças se esvaíram.

         - Rosana está trabalhando normalmente e disse que nunca mais quer vê-lo, além de traí-la com Alcione, provocou sua morte. É o falatório que está rolando no escritório, respondeu com voz grave o homem sério.

               Uma nuvem cobriu os olhos do rapaz, em seguida, deitou-se virando de lado; não queria que ninguém visse as lágrimas descerem pelo seu rosto. Queria dizer que saíra com Alcione para terminar o caso que houvera entre eles, mas pareceria um insulto à vítima, que ganhara imunidade com sua morte. Depois da morte todos se tornam bons e inatingíveis.

               O rapaz obteve alta Hospitalar e foi levado até o automóvel de seus pais sentado em uma cadeira de rodas. Estava deprimido, perna e braço quebrados e com inúmeras feridas pelo corpo. Nem em seus piores pesadelos ele imaginou, um dia, estar em uma cadeira de rodas e com a morte de Alcione pesando sobre si.

          Um amigo, que fora visita-lo, lhe dissera que os pais da moça o odiavam intensamente, não queriam vê-lo, senão o matariam. A partir daquele episódio infeliz ele seria mal visto pelos amigos e vizinhos e marcado para sempre. Aquele pensamento o deixava mais deprimido; não tivera culpa de nada, mas a morte da moça o condenava impiedosamente.

            Os primeiros dias em sua casa demoraram a passar; sentia-se solitário. Por mais visitas que recebesse nada o alegrava, porque quem ele queria não fora visita-lo. Gabriel estava sofrendo a perda das duas mulheres que fizeram parte de sua vida amorosa. Uma estava morta e a outra o odiava.
               Então, começou a elaborar um plano para se encontrar com Rosana e tentar reconquistá-la.
              Um texto de Eva Ibrahim

              Continua na próxima semana.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

"O HOMEM NÃO MORRE QUANDO DEIXA DE VIVER, MAS SIM QUANDO DEIXA DE AMAR". CHARLES CHAPLIN - É HORA DE CALAR E OBSERVAR. EVA IBRAHIM

O DRAMA
CAPÍTULO TRÊS

   Uma dor intensa em seu tornozelo o impedia de movimentar o pé esquerdo, então, ele tentou apoiar o corpo para se erguer e viu que o braço esquerdo também doía muito. O membro estava torcido para um lado e, sangrando. Olhando o sangue que escorria de seu braço ele sentiu náuseas e um desejo enorme de estar vivendo um pesadelo; queria acordar.

 Porém, a dor que sentia era real, então, deixou-se cair novamente sobre os espinhos e nem se importou com os espinhos fincando em sua pele. Gabriel estava desesperado para saber de Alcione. Gritou o mais alto que pode até ouvir a sirene da polícia, em seguida, desfaleceu; queria desaparecer dali.

      O rapaz recobrou a consciência no Hospital, onde fora levado pela ambulância. O lugar era estranho e frio, havia uma porção de gente na sala onde estava sendo atendido. E, algumas pessoas vestidas com jalecos brancos mexiam em seus ferimentos.

            - Estaria morto? Não, aquilo tudo, infelizmente parecia real. Então, lembrou-se do acidente. E, imediatamente deduziu que, poderiam ser médicos e enfermeiras.
           De relance ele percebeu que estava nu e uma dor insuportável no pé e no braço do lado esquerdo o fizeram protestar.
           – Socorro, me tirem daqui, por favor socorro, socorro... O rapaz gritava sem parar.
          Em seguida, lhe espetaram o braço e ele não se lembrava de mais nada, caíra num sono profundo.

            Gabriel acordou no dia seguinte e seus pais estavam ao seu lado. Olhavam preocupados para o filho que estava com o pé e o braço imobilizados com faixas grossas, além de muitas escoriações pelo corpo provocadas pelos espinhos.

             Sua mãe segurava sua mão e tentava acalmá-lo, então ele perguntou de Alcione. A mulher tentou desconversar, o que o deixou mais irritado.

           – Quero saber a verdade, apenas a verdade, eu vi quando o meu carro explodiu. Será que a Alcione foi jogada fora do veículo como eu? A mulher gaguejou e o pai foi em seu socorro.
        – Encontraram um corpo carbonizado no local do incêndio e alguém disse que vira você saindo com uma colega de trabalho.
         – Quem era, meu filho? Perguntou o pai ansioso.
- Uma colega do escritório, seu nome é Alcione, precisa avisar a família, que mora em outra cidade.

 Gabriel fechou os olhos e duas lágrimas rolaram de seu rosto, agora estava perdido e Rosana jamais o perdoaria. Como explicar que estava com a moça para se separar, que sua intenção era terminar aquele caso para voltar para sua noiva.

Ninguém lhe daria crédito, ainda mais que Alcione estava morta e não poderia se defender. As dores aumentavam a cada pensamento ruim que lhe vinha à cabeça e o desespero tomou conta dele.
Um texto de Eva Ibrahim

Continua na próxima semana.
MEU MUNDO REINVENTADO.

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