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sexta-feira, 15 de julho de 2016

"QUANDO UMA PESSOA QUER ESTAR COM VOCÊ, ELA ESTARÁ COM VOCÊ. NÃO EXISTIRÁ DESCULPAS, DRAMA OU DOR DE CABEÇA; NADA, ABSOLUTAMENTE NADA". TATI BERNARDI


O CAMINHO DO CORAÇÃO
CAPÍTULO SETE
           Gabriel estava nas nuvens, acreditava que Rosana não o esquecera. Com suas atitudes parecia que a moça ainda o amava, mas, ele teria que encontrar um caminho para chegar ao seu coração, que estava magoado. Ele lhe causara uma ferida profunda com sua traição e agora não sabia como curá-la.

            Seria difícil fazê-la acreditar que Alcione fora oferecida e vivia atrás dele. Uma coisa ele não entendia, porque quando a pessoa morre se torna intocável ou vira santa. Todas as vezes em que ele tocara no assunto para pessoas diferentes, todas reagiram da mesma maneira; a morta teria que descansar em paz, pois não poderia se defender.

Gabriel perdera o sono pensando em como poderia contar a verdade à Rosana sem falar mal de Alcione, ou a perderia para sempre. Teria que assumir seu erro e carregar toda a culpa da traição, além da morte da moça.

Ele não se conformava com isso, era relativamente culpado e não totalmente. A morta não era santa e tinha muita culpa naquele deslize de Gabriel, mas ninguém queria ouvir o que ele dizia. Ela o assediara por meses a fio, até ele ceder à tentação.

Enquanto Alcione estava viva havia a chance de Rosana aceitar as explicações de Gabriel. No entanto, agora ele teria que reconquistá-la sem macular o nome da defunta, que se tornara intocável.

Os dias passavam e nada acontecia, então ele resolveu procurar a moça. Juntou todas as forças que lhe restaram e tomou coragem. Em seguida telefonou para Rosana e pediu para marcarem um encontro. Ela titubeou, mas acabou aceitando, ainda gostava de Gabriel e andava solitária, precisava de companhia.

Sentados frente a frente a conversa fluía lentamente, havia muita mágoa entre eles. Gabriel se portava como se fosse um viúvo, que elegantemente evitava tocar no nome da viúva; tomou toda a culpa da traição para si. E, assim conseguiu comover Rosana, que acreditou em sua sinceridade. Ele se colocara como vítima do destino, que esperava uma nova chance para recomeçar a viver.

              Estava profundamente consternado por ter provocado sofrimento para ela, mas agora faria tudo para fazê-la feliz. Finalmente Rosana sorriu, também queria esquecer o passado; recomeçar uma vida ao lado de Gabriel. Saíram dali abraçados e seguiram em frente, deixando para trás uma história que feriu profundamente uma porção de gente.

           Gabriel olhou para o alto e pensou olhando para o céu:
          -Preciso te esquecer Alcione, descanse em paz. Então, uma estrela caiu em lugar desconhecido, para nunca mais importuná-lo.

Um texto de Eva Ibrahim.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

"O AMOR SÓ É LINDO, QUANDO ENCONTRAMOS ALGUÉM QUE NOS TRANSFORME NO MELHOR QUE PODEMOS SER". MÁRIO QUINTANA -- ISTO É, SIMPLESMENTE O AMOR. EVA IBRAHIM

ENCANTADO
CAPÍTULO SEIS

O coração de Gabriel estava aos pulos, não poderia deixar que Rosana se afastasse dali. Ele percebera que ainda havia uma conexão entre eles e, logo tratou de sorrir dizendo:
           -Senti sua falta, precisamos conversar; quero esclarecer algumas coisas.
          -Podemos nos encontrar no antigo barzinho, aquele da esquina, estou sempre por ali, enfatizou a moça.

           Depois, Rosana saiu apressada, pois sua mãe a estava chamando. O rapaz ficou extático, não queria que ela saísse dali, mas, nada poderia fazer. Então, ficou esperando a sua vez para entrar no consultório médico; estava cheio de esperanças. A partir daquele dia ele viveria esperando o encontro com Rosana.

           Quase todas as noites, Gabriel ia ao referido bar e ficava sentado em uma mesa esperando Rosana aparecer. No entanto, uma semana inteira se passou e a moça não apareceu. Ele já estava desanimado, quando, na noite de sexta-feira a moça surgiu acompanhada de uma amiga. E, quando ela viu Gabriel, acenou com a mão e se afastou para os fundos do bar.

            O rapaz mal continha sua ansiedade, seu coração disparou.

            –Será que ela virá falar comigo? Ele mantinha o olhar fixo no local onde Rosana entrara. Trinta minutos contados no relógio e nada da moça aparecer. Gabriel pensou em ir embora, pois, estava se sentido humilhado esperando por ela. Então, Rosana chegou perto dele sorrindo e foi logo puxando uma cadeira para sentar-se.

              O coração de Gabriel quase saiu pela boca e a noite se iluminou, estava feliz com a presença da moça. Ele perguntou por sua avó e ela lhe disse que a velha senhora havia sido operada e se recuperava em sua casa. A conversa fluía artificial, havia muita mágoa entre eles. Gabriel pensou em Deus, precisava de sua ajuda.

Ele queria tocar no nome de Alcione, porém, temia que Rosana se levantasse e fosse embora. Ela sorriu e lhe perguntou sobre o aparelho que ele tinha nas pernas. Gabriel suspirou aliviado, a conversa tomara outro rumo e ele lhe contou sobre seu tratamento.

Alguns amigos adentraram ao recinto e vieram juntar-se ao casal, assim, a conversa particular ficara adiada. No entanto, havia ainda, uma sintonia entre eles. E, a noite terminou com olhares e sorrisos de cumplicidade trocados entre Rosana e Gabriel; era visível que um gostava do outro e vice-versa.

Na saída ela lhe estendeu o braço para que servisse de apoio e o acompanhou até a porta do automóvel do amigo, que o trouxera. Gabriel pode sentir seu perfume com a proximidade dela. Uma onda de felicidade invadiu seu corpo e seus pensamentos.

-Se morresse naquele momento, morreria feliz, pensou o rapaz, estava embevecido. Rosana lhe deu um beijo de leve e aguardou no meio fio, o carro se afastar.  Ali estava um homem apaixonado e cheio de encantamento.

Um texto de Eva Ibrahim. Continua na próxima semana.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

"ONTEM É APENAS UM SONHO E O AMANHÃ É SÓ UMA VISÃO. O HOJE, PORÉM, BEM VIVIDO TRANSFORMA TODO O ONTEM EM UM SONHO DE FELICIDADE E, TODO O AMANHÃ EM UMA VISÃO DE ESPERANÇA. PORTANTO CUIDE BEM DO DIA DE HOJE". AUTOR DESCONHECIDO -

ESPERANÇA

CAPÍTULO CINCO
           Vinte dias se passaram e Gabriel estava sendo submetido a terceira cirurgia em sua perna esquerda. O médico dissera que na fratura exposta, ele havia perdido parte do osso da perna. Sendo assim, teria que receber o fixador em forma de arco na perna fraturada; era um recurso para permitir que o osso se recuperasse. Gabriel deveria movimentar os parafusos do aparelho diariamente, até o osso crescer e preencher o vácuo deixado com o acidente.

          Depois de dois meses, o rapaz começou a sair de casa para se distrair um pouco. Sempre estava acompanhado dos amigos, pois, dependia deles para ir e vir.  Mas, com tantas idas e vindas, os pinos do aparelho introduzidos na perna inflamaram e, ele ficou dias internado no Hospital, parecia que nunca mais ficaria bom.

          O paciente perdeu massa muscular e estava magro e pálido, depois da internação prolongada. Seus amigos já não apareciam como antes, foram se dispersando diante da incapacidade que ele tinha em acompanha-los em suas andanças. As muletas eram um transtorno em bares apertados. Gabriel parecia uma sombra do que fora antes do acidente, triste e desolado; não queria se alimentar mais.

         Entretanto, um novo fato ocorreu e reavivou suas esperanças. Certo dia, Gabriel estava aguardando o Ortopedista, na sala de espera do Hospital, quando chegou uma paciente idosa gritando de dor, estava acompanhada da nora. Todos deram passagem a mulher que parecia desesperada.

        Logo que a mulher foi acolhida na sala de urgência, outras duas mulheres adentraram ao recinto; era Rosana e sua mãe. As duas seguiram imediatamente para a sala de emergência, a senhora em questão era a avó da moça. Rosana entrou e logo saiu, pois, a sua mãe permaneceu ao lado da paciente; ela precisou sair a pedido da enfermeira. E, ao sair deu de cara com Gabriel, que a estava observando avidamente.

         Com o coração disparado, o rapaz perguntou o que estava acontecendo e ela, sem jeito, lhe disse que sua avó quebrara a perna. Depois a moça ficou parada, parecia comovida em vê-lo, então, lhe perguntou como estava. Ele sorriu e disse:

              - Estou melhorando, porém, está muito difícil continuar esperando os dias passarem lentamente.

        - Eu pensei que você já houvesse se recuperado, não sabia da gravidade de seus ferimentos, respondeu a moça complacente. Em seguida, sentou-se ao lado de Gabriel, enquanto aguardava o desenrolar dos fatos na sala de emergência. 

          O rapaz não se cansava em olhar a mulher de seus sonhos; estavam unidos, naquele momento, pela preocupação com fraturas ósseas. Ela apertava as mãos com visível nervosismo e, em dado momento fixou o olhar em Gabriel e sorriu, como nos velhos tempos.
  Um texto de Eva Ibrahim

  Continua na próxima semana.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

"AQUELE QUE NÃO APRENDEU A AMAR, JAMAIS CONSEGUIRÁ DEFINIR, EXATAMENTE, COM QUE O AMOR SE PARECE..." MAKTUB- O AMOR É NECESSÁRIO PARA SE CONHECER O SENTIDO DA VIDA. EVA IBRAHIM

A ESPERA
CAPÍTULO QUATRO
           Gabriel precisou ser medicado com calmantes para poder dormir. E, entre procedimentos e medicações para dor, ele passou uma semana internado no Hospital; foram dias terríveis. Muita dor e uma expectativa que o deixava nervoso; cada vez que a porta do quarto era aberta, ele pensava que poderia ser Rosana. Entretanto, ela não apareceu por lá.

          Ele estava sofrendo sem saber se seu amor voltara ao trabalho ou não; a ansiedade o deixava agressivo; estava visivelmente descontrolado. No terceiro dia após o acidente, seu supervisor foi visita-lo. Então, ele perguntou por Rosana e suas esperanças se esvaíram.

         - Rosana está trabalhando normalmente e disse que nunca mais quer vê-lo, além de traí-la com Alcione, provocou sua morte. É o falatório que está rolando no escritório, respondeu com voz grave o homem sério.

               Uma nuvem cobriu os olhos do rapaz, em seguida, deitou-se virando de lado; não queria que ninguém visse as lágrimas descerem pelo seu rosto. Queria dizer que saíra com Alcione para terminar o caso que houvera entre eles, mas pareceria um insulto à vítima, que ganhara imunidade com sua morte. Depois da morte todos se tornam bons e inatingíveis.

               O rapaz obteve alta Hospitalar e foi levado até o automóvel de seus pais sentado em uma cadeira de rodas. Estava deprimido, perna e braço quebrados e com inúmeras feridas pelo corpo. Nem em seus piores pesadelos ele imaginou, um dia, estar em uma cadeira de rodas e com a morte de Alcione pesando sobre si.

          Um amigo, que fora visita-lo, lhe dissera que os pais da moça o odiavam intensamente, não queriam vê-lo, senão o matariam. A partir daquele episódio infeliz ele seria mal visto pelos amigos e vizinhos e marcado para sempre. Aquele pensamento o deixava mais deprimido; não tivera culpa de nada, mas a morte da moça o condenava impiedosamente.

            Os primeiros dias em sua casa demoraram a passar; sentia-se solitário. Por mais visitas que recebesse nada o alegrava, porque quem ele queria não fora visita-lo. Gabriel estava sofrendo a perda das duas mulheres que fizeram parte de sua vida amorosa. Uma estava morta e a outra o odiava.
               Então, começou a elaborar um plano para se encontrar com Rosana e tentar reconquistá-la.
              Um texto de Eva Ibrahim

              Continua na próxima semana.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

"O HOMEM NÃO MORRE QUANDO DEIXA DE VIVER, MAS SIM QUANDO DEIXA DE AMAR". CHARLES CHAPLIN - É HORA DE CALAR E OBSERVAR. EVA IBRAHIM

O DRAMA
CAPÍTULO TRÊS

   Uma dor intensa em seu tornozelo o impedia de movimentar o pé esquerdo, então, ele tentou apoiar o corpo para se erguer e viu que o braço esquerdo também doía muito. O membro estava torcido para um lado e, sangrando. Olhando o sangue que escorria de seu braço ele sentiu náuseas e um desejo enorme de estar vivendo um pesadelo; queria acordar.

 Porém, a dor que sentia era real, então, deixou-se cair novamente sobre os espinhos e nem se importou com os espinhos fincando em sua pele. Gabriel estava desesperado para saber de Alcione. Gritou o mais alto que pode até ouvir a sirene da polícia, em seguida, desfaleceu; queria desaparecer dali.

      O rapaz recobrou a consciência no Hospital, onde fora levado pela ambulância. O lugar era estranho e frio, havia uma porção de gente na sala onde estava sendo atendido. E, algumas pessoas vestidas com jalecos brancos mexiam em seus ferimentos.

            - Estaria morto? Não, aquilo tudo, infelizmente parecia real. Então, lembrou-se do acidente. E, imediatamente deduziu que, poderiam ser médicos e enfermeiras.
           De relance ele percebeu que estava nu e uma dor insuportável no pé e no braço do lado esquerdo o fizeram protestar.
           – Socorro, me tirem daqui, por favor socorro, socorro... O rapaz gritava sem parar.
          Em seguida, lhe espetaram o braço e ele não se lembrava de mais nada, caíra num sono profundo.

            Gabriel acordou no dia seguinte e seus pais estavam ao seu lado. Olhavam preocupados para o filho que estava com o pé e o braço imobilizados com faixas grossas, além de muitas escoriações pelo corpo provocadas pelos espinhos.

             Sua mãe segurava sua mão e tentava acalmá-lo, então ele perguntou de Alcione. A mulher tentou desconversar, o que o deixou mais irritado.

           – Quero saber a verdade, apenas a verdade, eu vi quando o meu carro explodiu. Será que a Alcione foi jogada fora do veículo como eu? A mulher gaguejou e o pai foi em seu socorro.
        – Encontraram um corpo carbonizado no local do incêndio e alguém disse que vira você saindo com uma colega de trabalho.
         – Quem era, meu filho? Perguntou o pai ansioso.
- Uma colega do escritório, seu nome é Alcione, precisa avisar a família, que mora em outra cidade.

 Gabriel fechou os olhos e duas lágrimas rolaram de seu rosto, agora estava perdido e Rosana jamais o perdoaria. Como explicar que estava com a moça para se separar, que sua intenção era terminar aquele caso para voltar para sua noiva.

Ninguém lhe daria crédito, ainda mais que Alcione estava morta e não poderia se defender. As dores aumentavam a cada pensamento ruim que lhe vinha à cabeça e o desespero tomou conta dele.
Um texto de Eva Ibrahim

Continua na próxima semana.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

"SEMPRE QUE UMA LÁGRIMA CAI, UM ANJO A RECOLHE PARA TRANSFORMÁ-LA EM PRECE". AUTOR DESCONHECIDO -- AS VEZES A GENTE CHORA SEM QUERER... EVA IBRAHIM

SEM SAIDA
 CAPÍTULO DOIS
             Gabriel chegou ao seu local de trabalho e Alcione já o aguardava com um sorriso no rosto. Ela pensava que estava segura em seu novo relacionamento, já que Rosana estava ausente. No entanto, ela não poderia imaginar as intenções de Gabriel, que eram as piores possíveis em relação a ela.
              Ele pensou em passar por ela sem olhar em meio aos outros funcionários, mas, ela se adiantou para cumprimenta-lo e foi logo lhe dando um beijo de bom dia. O rapaz corou e permaneceu inerte para não chamar a atenção para si. Depois, saiu de cara amarrada para sua repartição.

           - Tenho que pôr um fim nessa história ainda hoje, pensou Gabriel, que estava preocupado com a situação que ele mesmo criara.

              No intervalo do almoço ele se deparou com seu supervisor e perguntou sobre a volta de Rosana ao trabalho e a resposta o assustou mais ainda.
             – A Rosana deve retornar ao trabalho em três dias.
              O seu encarregado acabou fazendo uma observação que deixou Gabriel mais encabulado.
              - Por que você quer saber? Agora você está com a Alcione, estou certo?

              Gabriel fez um sinal com a cabeça e foi andando para se esquivar das perguntas, que ele não queria responder nem mesmo para si. Precisava se livrar da moça, porém não sabia como agir.

             Ele se alimentou de sanduíches no escritório, para evitar a Alcione no refeitório. Aquele era um assunto para ser resolvido entre ambos, não precisavam de plateia. Além do que Alcione tinha fama de briguenta e poderia chamar a atenção dos colegas.

              Gabriel passou o restante de seu turno distraído e preocupado, teria que resolver aquela situação que o atormentava. Sentia-se um covarde, pois, se aproveitara da colega e agora queria dispensá-la. A situação piorou quando ela passou por ele e acenou com a mão perguntando se estava tudo bem. Ele assentiu com a cabeça.

             – E, como conseguiria continuar trabalhando no mesmo escritório com as duas mulheres, com as quais se envolvera?

            Conforme a reação de Alcione ele teria que mudar de emprego ou nunca mais teria a sua Rosana. Esse pensamento latejara o dia todo em sua cabeça. Entretanto, ele tomara uma decisão, amava Rosana e a queria de volta. Iria esperar Alcione na saída do trabalho e seria o mais sucinto possível; ela teria que compreender que o caso deles chegara ao fim.

              Na saída ele a convidou para sair e conversar; ela concordou e entrou em seu automóvel. Gabriel arrancou em direção a uma pousada fora da cidade, não queria encontrar amigos. Quando o rapaz entrou na estrada principal abordou o assunto, dizendo que queria um tempo para pensar.

            – É porque a Rosana vai voltar ao trabalho? Perguntou a moça irada.
Gabriel gaguejou e tentou disfarçar, mas não teve tempo de responder. Um caminhão Baú, veio em desabalada carreira e bateu em sua traseira jogando o automóvel para fora da estrada, que capotou rolando pela ribanceira.

Em segundos, ele fora jogado do veículo, pois estava sem o cinto e caiu sobre alguns arbustos de espinhos. A dor o trouxe a realidade, então, ele viu seu carro rolar até o final e depois explodir com um barulho ensurdecedor.
Gabriel gritou por Alcione, que ficara presa no cinto de segurança dentro do automóvel. Desesperado, tentou levantar-se, mas não conseguiu.
 Um texto de Eva Ibrahim

Continua na próxima semana.
MEU MUNDO REINVENTADO.

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