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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

"TEM COISAS QUE PALAVRAS NÃO DIZEM, SOMENTE O OLHAR EXPRESSA E O CARINHO CONFIRMA".AUTOR DESCONHECIDO - DEIXE UM BRILHO POR ONDE PASSAR. EVA IBRAHIM

NAS NUVENS
CAPÍTULO TRÊS
A banda começou a tocar, os casais saíram para dançar e a Vitória estava de mãos dadas com Edu; parecia estar enfeitiçada. Naquele momento ela iria para qualquer lugar do mundo, tamanho era o encantamento que tomara conta de si. 

Seguiram para a pista de danças e depois de Edu enlaça-la pela cintura começaram a rodopiar. Ele dançava muito bem e conduzia Vitória como se ela fosse apenas uma pluma, que se deixava levar. O casal se destacava pela leveza e passos perfeitos. Quando a música terminou eles estavam sozinhos na pista, enquanto todos aplaudiam e assobiavam.

Vitória estava feliz e só conseguia pensar na sorte que tivera ao concordar com a mãe e estudar dança de salão durante todo o ano anterior. Agora estava preparada para dançar com seu amor; aquele momento fora como se ela tivesse ganhado o céu flutuando nas nuvens.

            A noite toda ela procurou ficar ao lado de Edu, não permitindo que nenhuma outra moça se aproximasse dele. O rapaz já estava meio embriagado e não se importou de ser mimado por Vitória.  Estava confortável com aquela moça bonita e disponível, que ao menor gesto o atendia prontamente. 

          Quando a apresentação terminou, saíram para tomar sopa em um restaurante tradicional, que era famoso pelos quitutes servidos após os eventos na cidade. E, quando o Sol estava despontando com sua luz, que tomava conta da escuridão, os dois saíram em direção à rua; era hora de ir para casa.

        Vitória estava com as sandálias nas mãos; seus pés não aguentaram tantas exigências. Edu estava meio atordoado, porém inteiro e pronto para outra dose, dizia beijando a moça. Aquela noite ultrapassou as expectativas de Vitória, estava feliz e sentindo-se nas nuvens.

        Ela relutava em deixa-lo ir para sua casa, queria ficar com ele para sempre. No entanto, o Sol acabara de nascer e a luz do dia fazia com que ela voltasse à realidade e tudo voltava ao normal. 

        Eles eram apenas dois adultos que ficavam juntos de vez em quando, não tinham firmado nenhum compromisso. Então, ele se despediu com um leve beijo e a deixou em frente à sua casa. Vitória adentrou ao jardim e distraidamente duas lágrimas rolaram em seu rosto. A sensação que restara era a de que acabara de cair das nuvens.

Um texto de Eva Ibrahim. Continua na próxima semana.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

"A DOR PASSA. A SAUDADE ACALMA. A DECEPÇÃO ENSINA. O AMOR REAPARECE. E, A VIDA CONTINUA". ALMA SOLITÁRIA-- FELICIDADE É PODER ESTAR COM QUEM SE GOSTA. EVA IBRAHIM

FRUSTRAÇÃO
                                                                        CAPÍTULO DOIS
Nesse momento o rapaz adentrou ao recinto e o coração de Vitória deu um salto; a noite ganhou um brilho especial. Edu passou por ela e a cumprimentou com a mão, depois atravessou o recinto indo falar com alguns amigos, que estavam perto do bar.

 Vitória se espremeu no canto, estava decepcionada e seus pensamentos brotavam em turbilhão. Aquela situação provocara uma dor em sua cabeça, que começava a latejar em suas têmporas. Deveria ter ficado em casa e não passar por tudo aquilo; pensou a moça desolada.

Queria conversar, dizer que estava com saudades, que pensou nele o tempo todo; que, o que mais queria era estar nos braços dele. No entanto, ele parecia ter outros planos, no qual ela não estava incluída.

Edu estava falante e alegre, parecia estar combinando alguma coisa com os amigos. Todos riam e gesticulavam entre uma cerveja e outra. Ela sabia que ele era um homem ativo e muito inteligente, estava apaixonada e temia não conseguir conquista-lo.

Estavam ficando de vez em quando, porém, ela não poderia chamar aquilo de compromisso. Então, Vitória sentou-se em uma mesa com suas amigas, nada poderia fazer, pois ele a vira e se quisesse ficar com ela, teria que procura-la.

 Ela acompanhava o seu amor de longe e observava todos os seus movimentos; seus olhos estavam pregados nele. A moça empalideceu quando viu Célia, uma conhecida do colégio, aproximar-se dele e o puxar pela mão em direção à pista de danças.

A sua noite passou a ser um verdadeiro inferno, pois a cada movimento de dança do casal, ela morria um pouco. O tempo fechou para ela, que nem percebeu outro rapaz lhe perguntar se queria dançar. Ele acabou desistindo e se afastando em seguida.

Naquele momento, Lídia se aproximou e pediu que Vitória a acompanhasse ao toalete. Ela percebeu a frustração da amiga, queria consolá-la. Começou dizendo que ela teria que ter paciência, pois, para conquistar um homem maduro é bem mais complicado do que conquistar um jovem inexperiente.

As duas moças voltaram ao salão e a dança já havia acabado para a alegria de Vitória. Lídia conduziu a amiga até o local onde seu irmão estava e puxou conversa, deixando-os logo em seguida. Era a oportunidade que Vitória estava esperando; queria dançar com Edu. Fora ali com esse desejo e agora iria realiza-lo; sua alegria voltou...

Um texto de Eva Ibrahim. Continua na próxima 

sábado, 16 de janeiro de 2016

"EU ME APAIXONEI PELO SEU SORRISO, PELA SUA MANEIRA DE ME TRATAR, PELO SEU JEITO DOCE E MEIGO QUE ME ENCANTA, POR CADA DETALHE SEU, EU ME APAIXONEI POR VOCÊ". AUTOR DESCONHECIDO - SÓ NÃO VALE DESISTIR... EVA IBRAHIM

A LUZ DO MEU MUNDO
                    ENCANTAMENTO       
CAPÍTULO UM
            A moça estava impaciente, andava de um lado para o outro enquanto suas amigas riam abraçadas aos seus namorados. O salão de eventos estava cheio de gente, que aguardavam o início da apresentação de uma banda de música muito conhecida. No entanto, quem ela queria ainda não havia chegado; Vitória estava esperando o seu novo amor.

          Eduardo era comerciante, tinha uma loja de ferragens e havia se divorciado há dois anos. Era um homem experiente e mais velho do que ela, parecia que esse fato o tornava mais encantador. Era um homem de trinta e cinco anos com alguns cabelos grisalhos despontando em suas têmporas. Ela se tornara sua admiradora desde o dia em que Lídia, uma nova amiga da academia a apresentara ao seu irmão.

         - Vitória, Edu,

          - Edu, Vitória, vocês combinam. 
          Dissera a amiga sorrindo e deixando os dois sozinhos. Ambos ficaram sem jeito e ele tomou a palavra quebrando o gelo; era um cavalheiro e não deixaria a moça sem graça. A conversa começou difícil, mas foi deslanchando e em pouco tempo os dois estavam rindo, sentados na banqueta do bar. Tomaram uma cerveja e depois saíram para dançar; Vitória sentia-se nas nuvens.

Edu tinha um sorriso alegre, os olhos negros mais profundos que ela já vira e era brincalhão como uma criança. Ele a prendera de imediato com seu jeito doce e sedutor. Ela sentia que estivera esperando por ele a vida inteira; foi amor à primeira vista.

Depois desse dia, eles se encontraram novamente em uma lanchonete. Ficaram juntos até altas horas e a noite terminou com muitos beijos trocados. Saíram outras vezes e sempre combinavam novos encontros, porém nada específico.

  - Ficaria ao acaso, dissera Edu sorrindo depois do último encontro.

Naquela noite no salão de eventos ela estava tão ansiosa que os sentimentos se confundiam em seu peito. Estava apaixonada e acreditava que ele iria ao evento do sábado à noite. Entretanto, a incerteza a desestabilizava e ela pensava sem parar no poder que Edu tinha.

 Ele podia decidir se sua noite seria boa ou ruim, se ela ficaria alegre ou triste. Quando o rapaz chegava com um simples oi ela ganhava o céu ou com sua indiferença tinha a capacidade de jogá-la no mais profundo oceano escuro. Ela andava de lá para cá e vice versa e seus pensamentos ganhavam corpo, então, a Lídia apareceu e ela explodiu num desabafo.

 – Odeio o seu irmão que me tem em suas mãos e, eu nunca estive nas mãos de ninguém; não sei lidar com isso. E, quando ele aparece fico muito feliz, que preciso me conter para não dar bandeira. Se pudesse ver o sorriso que escondo dele e o quanto o meu coração fica alegre com sua presença, entenderia o que é o sentimento que trago no peito.

Lídia sorriu para Vitória, estava contente por ter colaborado com a felicidade da amiga. A moça gostava da amiga e desejava que o encontro desse certo, afinal, seu irmão merecia ser feliz novamente; deixara uma relação ruim para trás.

- Ele também não sabe que tem o poder de controlar minhas emoções e influenciar no meu humor. Prefiro deixar assim, pois uma hora ele irá perceber que já me ganhou e não posso prever sua reação, continuava falando a moça ansiosa.
Um texto de Eva Ibrahim. Continua na próxima semana.


sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

"SAUDADES É AMAR UM PASSADO QUE AINDA NÃO PASSOU. É RECUSAR UM PRESENTE QUE NOS MACHUCA. É NÃO VER O FUTURO QUE NOS CONVIDA..." PABLO NERUDA -- MUITAS VEZES A GENTE CHORA COM RAZÃO. EVA IBRAHIM.


                     TRAGÉDIA
                                    CAPÍTULO OITO
          Quando Samuel acordou sentia muita dor, seu corpo parecia ter sido atropelado por uma britadeira; suas pernas doíam e sua cabeça latejava. Olhou ao redor e viu que estava num ambiente Hospitalar. Várias enfermeiras estavam no local e logo vieram vê-lo.

        O rapaz estava na Unidade de Terapia Intensiva em um boxe rodeado de vidros, de onde ele podia ver outras pessoas acamadas; sentiu-se desesperado. Esticou o pescoço e viu que suas duas pernas estavam enfaixadas e imobilizadas.

       Então, lembrou-se do acidente e uma angustia tomou conta do seu coração. Quando conseguiu lembrar-se do que acontecera, perguntou por Celi e as enfermeiras desconversaram, dizendo que não sabiam.

          Ele fora trazido pelos Bombeiros, que o retiraram das ferragens e tivera que ser operado, pois havia fratura nas duas pernas, disse à enfermeira que se aproximara.

        - Tudo isso irá passar, porém, você deve descansar e manter-se calmo. Enfatizou a outra moça, que se aproximara, parecia ser a médica de plantão.

- Preciso saber da minha esposa, ela estava debruçada no volante depois da batida na árvore. Estava sangrando na testa e foi a última vez que a vi. Por que não a trouxeram para cá também?

            - Não sabemos, mas podemos chamar a Assistente Social para conversar com você e esclarecer a situação. Agora é hora da medicação, depois veremos o que fazer.

          Samuel tomou a injeção na veia e apagou; em alguns minutos estava dormindo profundamente. A enfermeira olhou para o médico, que acabara de entrar, e este disse que Celi, a esposa de Samuel, estava morrendo; seus ferimentos foram fatais.

A família fora chamada e quando o rapaz acordou sua mãe estava ao seu lado com os olhos cheios de lágrimas. A situação era trágica e ela fora encarregada de dar a notícia da morte da nora para o filho.

Delicadamente ela pegou em suas mãos e começou falando que Luana iria precisar muito dele, pois, agora eram apenas dois pai e filha e ambos teriam ajuda de toda a família. Samuel arregalou os olhos e perguntou de Celi. Sua mãe, então, lhe disse que Celi estava morta, seus ferimentos foram muito graves e ela não resistira.

O rapaz chorou e precisou ser sedado; estava realmente abalado com a notícia. Ele amara muito sua esposa antes dela apresentar a depressão, depois não soube entende-la e se afastou. No entanto, ele desejava estar com ela como antes; lá no fundo ele sentia muitas saudades de um passado recente.

Samuel foi conduzido em sua cadeira de rodas até o local em que estava o ataúde de Celi e em frente aos amigos, não conseguiu se controlar e chorou desesperadamente. Muitos presentes também choraram; foi comovente a despedida do viúvo.

Fizera tudo para impedir o acidente e não conseguira, então começou a gritar:
 - Por que isso foi acontecer conosco? O que eu faço com essas imensas saudades que eu sinto de você?

E, enquanto levavam o corpo de sua esposa para ser sepultado, ele retornava ao Hospital, onde deveria ficar por mais algum tempo.

Termina aqui a história de Celi e sua depressão pós-parto. Um texto de Eva Ibrahim.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

"NUNCA DESPREZE PESSOAS DEPRIMIDAS. A DEPRESSÃO É O ÚLTIMO ESTÁGIO DA DOR HUMANA". AUGUSTO CURY. - AMOR É O REMÉDIO QUE CURA A MAIORIA DAS DORES. EVA IBRAHIM

   CORRIDA LOUCA
                              CAPÍTULO SETE
         Celi estava de camisola e visivelmente transtornada; ele pediu para ela parar, tentou pegar o volante, porém ela tocava em frente. Estava determinada a seguir pela estrada principal, onde havia muito movimento. Não queria ouvir o que seu marido dizia e, demonstrando nervoso pisava ainda mais no acelerador. Samuel tentou acalmá-la, quem sabe ela pararia o automóvel sem resistência; no entanto ela não respondia e agarrada ao volante não prestava atenção ao que o marido dizia.

Estava a mais de 120 quilômetros por hora e numa tentativa louca Samuel tentou pegar o volante e, ela derrapou, quase tombou na ribanceira, foi por muito pouco que ela conseguiu retornar à estrada. O rapaz começou a temer pela própria vida, sua esposa estava enlouquecida. Procurou o celular, porém, havia deixado em casa; ele estava dormindo quando, assustado saiu atrás da mulher e não pensou em nada.

 Celi não desistia e imprimia mais velocidade ao veículo e o marido rezando se agarrava ao pegador. Temia pela sua e pela vida dela também, ela iria provocar um acidente e se ele pegasse o volante corria o risco de capotar o veículo.

A pequena Luana ficaria sem o pai e sem a mãe; seus pensamentos eram terríveis e obscuros. Não poderia ser verdade, ele estava refém da loucura de sua mulher. Samuel estava pálido e não sabia o que fazer para mudar a situação, no entanto ele sabia que precisava tomar uma atitude.

Era muito jovem para morrer e bruscamente puxou o volante para ela entrar em uma estrada vicinal; ali a velocidade teria que diminuir, pois a estrada era de chão de terra batida e esburacada.

 Celi se assustou e com o veículo desgovernado, atropelou um cachorro que caminhava pelo acostamento. Ziguezagueando o automóvel entrou no mato atingindo uma árvore. A batida violenta arrancou parte do tronco da árvore. Samuel bateu com a cabeça no vidro da frente do veículo e meio atordoado abriu os olhos; estava vivo, apesar do sangue que escorria de um ferimento na testa.

Depois de um momento de confusão, olhou para o lado viu sua esposa debruçada por sobre o volante; Celi estava inerte. Ele ficou preso nas ferragens e suas pernas sangravam; ele não conseguia movê-las. Quando ouviu o barulho de um automóvel parando na estrada e logo a seguir vozes, ele desfaleceu; estava atordoado e com muita dor nas pernas.

Um texto de Eva Ibrahim.

Continua na próxima semana.

sábado, 26 de dezembro de 2015

"A SOLIDÃO É A ARMA QUE MATA, MESMO SEM TER NINGUÉM PARA APERTAR O GATILHO". AUTOR DESCONHECIDO - QUE TODA DOR VIRE AMOR. EVA IBRAHIM

 ALTOS E BAIXOS 
CAPÍTULO SEIS
                Celi tornara-se uma pessoa de difícil convivência, ora conversava normalmente ora se alterava a ponto de agredir seu interlocutor. Selma não confiava mais na filha para deixar Luana com ela e precisou pedir dispensa do trabalho para cuidar da mãe e da filha. Samuel não parava mais em casa, queria fugir dos problemas de sua esposa.

       Nessas andanças noturnas, o rapaz arrumou uma namorada, que o satisfazia plenamente; tornaram-se amantes. Ele era jovem e precisava de carinho de mulher, pensava intimamente quando se sentia culpado pelos deslizes. Afinal, sua esposa estava doente e desde o nascimento da filha ela não queria contato com ele. Então fora se aninhar em outros braços.

 Samuel já não podia encarar a sogra, estava cheio de culpas.  Com Celi ele conversava somente o que ela perguntava e logo tratava de se esquivar para não ouvir as lamúrias da mulher. Tudo o que ele queria era se livrar do casamento e daquela casa. Gostava da filha, porém, tinha medo de machuca-la. Luana era pequena e delicada, precisava de cuidados especiais.

Certo dia, a vizinha de Samuel estava no Supermercado e deu de cara com ele e sua amante, fazendo compras. A mulher ficou surpresa e deu um passo para trás. Ele estremeceu:

- Será que a vizinha iria contar para sua sogra que ele estava com outra mulher?

Lá no fundo, ele sabia que as mulheres são solidárias, e que logo ele estaria encurralado. Pensava em uma estratégia para se livrar da culpa, porém seus argumentos eram fracos demais. Passados dois dias a sogra o interpelou, queria saber quem era a mulher com quem ele fora visto.

 – Estaria traindo sua filha, que se encontrava em tratamento psiquiátrico? 

Samuel perdeu a cor e não pode negar. Ouviu uma porção de desaforos e saiu em desabalada carreira; nada retrucou.

Celi melhorou de seus delírios e se aproximou do marido novamente; ainda o amava. No entanto, muito tempo se passara e Samuel estava distante demais de sua mulher; não a queria mais. Rejeitada, a moça se fechou novamente; a depressão voltou forte com seus sintomas acentuados.

Certo dia, o marido dormia no quarto de visitas e ela se arrumou para sair. Procurava a chave do automóvel quando foi surpreendida por ele, que tentou dissuadi-la de dirigir; ainda não estava curada e podia ser perigoso. Momentaneamente a situação foi contornada e ela voltou para seu quarto. Samuel ficou preocupado, precisava esconder a chave do automóvel; Celi não estava bem.

No entanto, depois de alguns dias, ele já nem se lembrava do ocorrido e quando ouviu o ronco do automóvel deu um pulo da cama. Saiu do jeito que estava somente de cuecas e conseguiu entrar no automóvel antes que ela alcançasse a rua.
Um texto de Eva Ibrahim.
Continua na próxima semana.
MEU MUNDO REINVENTADO.

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