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sábado, 27 de fevereiro de 2016

"EU GOSTO DE DELICADEZA, SEJA NOS GESTOS, NAS PALAVRAS, NAS AÇÕES, NO JEITO DE OLHAR, NO DIA A DIA E ATÉ NO QUE NÃO É DITO COM PALAVRAS, MAS FICA NO AR... MANUEL BANDEIRA-- O AMOR É A SUBLIME POESIA DA VIDA. EVA IBRAHIM

NÃO QUERO O SEU AMOR
                                       CAPÍTULO SETE

          A moça estava deprimida e sendo assim, passou vários dias sem sair de casa. Não queria se encontrar com as amigas; temia rever o Edu e o Júlio também. Do primeiro sentia vergonha e do segundo sentia raiva; Vitória preferia não se encontrar com nenhum dos dois. Seria melhor deixar o tempo apagar a má impressão deixada.


Na sexta-feira à noite, Lídia ligou para Vitória e a convidou para irem a uma lanchonete, que tinha apresentação de músicas ao vivo. A moça estava carente e achou que poderia se alegrar um pouco, então, combinaram o passeio.

Vitória, que não atendia aos telefonemas de Júlio, saiu de casa pensando que ele seria a última pessoa que ela queria encontrar. Queria se encontrar com seu amor, Edu, o irmão de Lídia.

 No entanto, depois de algum tempo, sentada em um canto da lanchonete Vitória empalideceu, pois o Edu, acompanhado da loira, adentrou ao recinto; estavam abraçados e rindo alto. A moça se encolheu no canto, não queria ser vista por eles.

Esperou que o casal se sentasse e pediu para a amiga que fossem embora. Em seguida saíram juntas, sem serem vistas e foram para outro barzinho dançante. Chegando lá deram de cara com o Júlio, que veio alegre ao seu encontro. O rapaz chegou beijando o rosto de Vitória, que ficou sem jeito e recebeu o ósculo no rosto.

            Com a situação em que estava metida, a moça acabou aceitando a companhia do rapaz, que mais uma vez fazia papel de estepe. Ele estava alegre e agia como se fosse o namorado de Vitória e ela acabou por aceitar seu carinho; estava carente e queria esquecer o Edu.

         A noite passou alegre e descontraída, a Lídia também arrumou um par e as duas terminaram a noite rindo muito e satisfeitas. Afinal, estavam felizes por encontrar pessoas que encheram a sua noite de alegria:

       - É difícil não rir diante do palhaço do Júlio, ponderou Vitória.

         Júlio estava longe de ser o homem que ela queria, mas era uma boa companhia. Vitória e Lídia concordaram em ficar com aqueles rapazes para ter acompanhante e o Júlio mostrou um lado seu que a moça nunca notara, era alegre e brincalhão.

A desilusão que se abatera sobre a moça não deixava que ela se alegrasse; vivia triste e sem graça. Não queria sair de casa para não se encontrar com Edu. No entanto, sua amiga Lídia insistiu para que fossem a um churrasco na casa de amigos. Chegando lá, Vitória deu de cara com o Júlio e, ele foi ao seu encontro sorrindo.
Um texto de Eva Ibrahim

Continua na próxima semana.
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