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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

"NÃO IMPORTA O TEMPO QUE LEVAMOS PARA CATIVAR O CORAÇÃO DE ALGUÉM. O IMPORTANTE É MARCAR NOSSO LUGAR PARA QUE MESMO AUSENTES, NOS FAÇAMOS PRESENTES".--- JÚ RIBEIRO.


          UM POUCO DE MAGIA ENFEITA A VIDA.

        Estamos vivendo um início de século onde os valores morais e éticos da sociedade se perderam pelo novo caminho trilhado pela humanidade. Nas últimas cinco décadas as estruturas familiares ruíram e os sentimentos mais nobres ficaram esquecidos no cotidiano das pessoas. As conquistas materiais, o consumismo exagerado e a mudança do foco familiar para o foco individual, tornou o ser humano mais egoísta. Um caminho árduo onde as mulheres ganharam espaço e deixaram de ser "do lar" para lutar pela sobrevivência; tudo em nome da tal ”liberdade”. A tecnologia encurtou as distâncias entre os povos, deixando as urgências das conquistas tornar-se uma prioridade para todos. Em consequência deixaram-se engolir pela condição pretensiosa da globalização, esquecendo-se de cultivar os valores familiares mantidos por muitas gerações. As separações de casais virou rotina, haja vista o número de divórcios que ocorrem hoje em dia.
      Poucos casamentos sobrevivem ao dia a dia de correrias, caindo nas mesmices das cobranças mútuas. Os grandes amores se desfazem na primeira briga mais séria, decorrente da banalidade com que são tratados os sentimentos entre as pessoas. Os filhos não são levados em consideração na hora da separação, são apenas objetos de disputas e acordos difíceis entre as partes em conflito. Muitas vezes tornam-se fardos para a mãe que faz dupla jornada, uma na empresa e a outra em casa. Enquanto o pai deixou de ser o grande herói das crianças, pois é substituído com facilidade. Uma roda viva que parece ter atingido a exaustão e algum elo partido nesse caminho necessita ser recuperado.
   A mulher com toda a liberdade adquirida ainda é o sexo frágil carregado de emoção, que uma vez por mês sangra e chora atoa. As mulheres estão por toda parte em muitos cargos que pertencia ao sexo masculino e reconhecidamente esbanjando competência. Elas são responsáveis por prover a subsistência da família, cuidar da casa e da criação dos filhos. Porém, parece que estão dando sinais de que querem resgatar o romantismo e a sensualidade perdida. Podemos perceber isso acessando os sites das livrarias e verificando os livros mais vendidos "OS CINQUENTA TONS DE CINZA" de autoria  de E. L. JAMES e também o CD do Roberto Carlos, “ESSE CARA SOU EU” entre os mais vendidos.
   Lá está, a trilogia dos “CINQUENTA TONS DE CINZA”, que nada mais é do que um apelo à sensualidade de ambos os sexos, envolvidos por uma linda história de amor. Assustou, num primeiro momento, por ser explicito quanto ao sexo praticado; mas pensando bem, está aos moldes da atualidade. E a música do Roberto Carlos nos faz retomar ao amante cavalheiro, que transmitia proteção quando estava ao lado de sua amada. Em nome do amor esbanjava-se romantismo; era uma época de galanteadores.
  Na verdade as mulheres continuam as mesmas, apesar da independência conquistada. Ainda adoram receber flores e ouvir palavras de amor, ditas no aconchego dos braços masculinos. São seres passionais e carinho nunca é demais. Uma noite de luar, um amasso no portão e um pouco de magia enfeitam a vida, mesmo no século XXI.
 Um texto de Eva Ibrahim.
MEU MUNDO REINVENTADO.

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